
Um rapaz consegue se tornar bem-sucedido muito jovem. Porém, seu novo projeto (que havia custado milhões) numa indústria de tênis foi um tremendo fracasso e levou a indústria ao prejuízo. E dentro desse nosso mundo competitivo, fracassar é algo inaceitável, sendo assim, Drew Baylor (Orlando Bloom) decidi cometer suicido, mas durante tal ato, ele é interrompido por um telefonema de sua irmã dizendo a ele que seu pai faleceu e que ele deve ir à Elizabethtow buscar o corpo do pai. Durante a viagem, ele conhece Claire Colburn (Kirsten Dunst), que o consegue fazer
Elizabethtow é um bom filme, mas poderia ter sido bem melhor, se não fosse por ser um tanto cansativo de se assistir – não sei se achei isso por vê-lo sozinho – e pelo filme tem um elenco muito ruim, começando pelo Orlando Bloom, que causa tédio durante todo o filme, principalmente na hora que ele iria cometer suicídio, ele encenava como se aquilo que ele iria fazer pudesse concertar em 5 min.
Agora quem me surpreendeu foi a Kirsten Dusnt. Apesar daquela sua cara morbida e inexpressiva que costuma pôr nos filmes e de seus dois dentes de vampiro, ela conseguiu emprestar a sua personagem alguns sorrisos e algumas expressões convincentes. Já assisti todos os seus filmes, e posso dizer que apenas nesse e em “Maria Antonieta” foi que ela teve uma atuação respeitável.

Mas como eu havia dito antes, se é que você se lembra, o filme não é ruim. Seu roteiro é muito bom – apesar to fato de não haver nenhum conflito no filme, o que faz todo mundo ser bonzinho no filme e ter um final um tanto… previsível – e contém cenas fantásticas. Citarei dois exemplos, as cenas que mais gosto no filme. Uma é quando Drew e Claire passam horas no telefone, conversam sobre tudo, sem ao menos se conhecerem direito, mas aquela sensação e intimidade e de afeto faz a pessoa ver o quanto uma coisa simples como conversa agradável com a pessoa certa é tão bom, a liberdade que se tem para falar o que quer sem ser julgado ou ser colocado a provas que geralmente somos colocados no dia-a-dia.
Outra cena que gosto muito, é o momento que Drew pega o carro e vai fazer uma pequena

Ah, já ia me esquecendo. Por falar em “acompanhado de um CD com músicas incríveis”, deve ressaltar que o filme também é salvo por uma trilha sonora impecável. Com alguns belíssimos clássicos do Rock ‘n’ Roll e do Folk americano.
No mais, assista “Tudo Acontece em Elizabethtown”. Tem uma bela história reflexiva e cenas muito boas, que nos inspiram a fazer o mesmo.
Um comentário:
eu já vi esse filme umas quatro vezes. muito bom, e não fale mal de Orlando Bloom não :P
mas com certea é um filme pra se assistir e pensar a respeito. fracassar, embora não seja uma experiência agradável, é uma grande, se não a maior, forma de enriquecimento. nossa sociedade se condicionou à não fracassar e dessa forma acaba por excluir grandes talentos e até mesmo a nem sequer descobri-los. o filme mostra exatamente que a vida é bem mais que sucesso e ascensão profissional e nos leva a refletir a cada cena, a cada mínimo detalhe que, na maioria das vezes, nos passa despercebido. e além disso, é uma ótima lição e análise de relacionamentos: "nós não devemos ser substitutos de ninguém".
eu mais que recomendo!
Postar um comentário