quinta-feira, 21 de maio de 2009

Chocolate


Até hoje não consegui descobrir exatamente o que me prende tanto ao chocolate: se é o seu sabor adocicado ou a sensação de vivacidade que ele presenteia a nossa alma. É como se todo o corpo fosse dominado por uma alegria inigualável. Um bem estar que não é medido com palavras.

Os legítimos boêmios costumam dizer que o chocolate te desperta uma paixão sem ao menos estar amando. Mas eu, particularmente, discordo. Não é possível se permitir apaixonar sem estar amando. Sem estar amando primeiramente a si, as pessoas que te fazem bem, que te fazem sorrir. A paz que encontramos naquele olhar mais verdadeiro.

Se você já sentiu essa mesma sensação inexplicável, vai concordar que essa experiência é um relacionamento amoroso inspirante. O equilíbrio perfeito de um momento doce – e as vezes um tanto amargo – com a pitada da sensação enlouquecedora da paixão. Deve ser exatamente por isso que tanto buscamos esse amigo em momentos delicados, em momentos tristes. Não apenas para alimentar a nossa felicidade, mas para provar a nós mesmos que felicidade nunca saiu de nós, nenhum instante, nem nos piores momentos.

Dias ruins existem, mas dias bons também. Não dá para tentar ser feliz se você só se permite viver deprimido. Lembre-se que os dias bons acontecem por sua causa, e que pequenas coisas podem te fazer bem, te fazer sorrir. Permitir-se apaixonar por si, pela vida.

Creio que a felicidade, assim como a deliciosa sensação que o chocolate causa, seja o grande segredo de tudo, o resto vem parar nas nossas vidas como magia.